quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

"SP mais perto do primeiro mundo"

Essa foi uma das manchetes publicadas ontem pelo diário espanhol El País. A reportagem, assinada pelo correspondente Juan Arias, diz que a cidade está prestes a cumprir três décadas com índices de assassinatos inferiores a 10 para cada 100 mil habitantes, o que a posicionaria na média mundial. A opinião é endossada pelo diretor do Instituto Brodel de Economia Mundial, Norman Gall. O texto cita estatísticas da Secretaria de Segurança Pública do Estado e faz elogios às administrações tucanas de Covas, Alckmin e Serra. Segundo a reportagem, a principal razão pela queda no número de homicídios está na construção de novos presídios, empreendidas nos últimos anos. É estranho que a notícia não tenha feito eco na imprensa brasileira, que adora reportar tudo o que publicam sobre o país lá fora. Mesmo com os números animadores, os que vivem por aqui sabem que não dá para comemorar. O noticiário sobre a Polícia de São Paulo nos últimos dias dá conta de coisas que os gringos não publicam: envolvimento de policiais em milícias genocidas na periferia e desvio de parte de uma apreensão de drogas por membros da PM.

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