quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

amor e ódio na Colômbia

Prestes a organizar uma grande manifestação contra as FARC, marcada para meados de fevereiro, a Colômbia não parece estar unida em torno do tema do terrorismo. Tanto que a senadora Piedad Córdoba, que ajudou a mediar a libertação das reféns Clara Rojas e Consuelo Gonzáles, quase foi agredida hoje em um vôo de Bogotá a Caracas. A senadora, que apareceu de turbante e espalhafatosas roupas vermelhas durante a libertação, ganhou a atenção da mídia internacional. Apesar da fama, ela está longe de ser unanimidade entre os colombianos.

Em tempos de tensão diplomática entre Colômbia e Venezuela, Piedad é quase uma embaixadora de Hugo Chávez em Bogotá. Apesar das negociações do presidente venezuelano com a guerrilha, os colombianos não vêem com bons olhos o pseudo-democrata bolivariano, que já chamou o presidente Álvaro Uribe, da Colômbia, de mentiroso e mafioso. Embora os números não sejam a melhor maneira de medir o amor e o ódio, é reveladora a pesquisa publicada hoje pelo instituto Gallup - 81% dos colombianos apóiam a gestão de Uribe, o melhor percentual de todo o seu governo.

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"Toda unanimidade é burra" - Nelson Rodrigues

 
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