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terça-feira, 2 de junho de 2009

Chávez não vai à posse de Funes em El Salvador com medo de atentado

Ele teria passado icólume por uma dezena de supostos atentados por parte do governo americano e afins (pelo menos assim o próprio propagandeia). Mas desta vez Hugo Chávez preferiu se previnir: não foi à posse do novo presidente de El Salvador, o esquerdista Mauricio Funes (foto, da Frente Faribundo Marti, que combateu na Guerra Civil dos anos 80).


"Graças a fontes de inteligência sobre grupos de ultra-direita internacional, se pode concluir que havia um alto risco e se tomou a decisão, correta, de suspender a visita do presidente Chávez", disse o chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, ao canal da TV estatal da Venezuelana.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

el gran cuñado en la Argentina de los Kirchner y el gran hermano en la Venezuela de Chávez

Comecemos por Chávez:

O último grande plano do presidente venezuelano é tornar obrigatória a leitura de Marx e Che Guevara nas escolas do país. Trata-se do "Plano Revolucionário de Leitura", que ainda inclui os livros "El socialismo venezolano y el partido que lo impulsará", escrito pelo atual ministro da economia Alí Rodríguez, e "Ideas cristianas y otros aportes al debate socialista", com fragmentos de discursos de Chávez. Aos jornalistas, o líder bolivariano defendeu assim o seu plano de leitura: "Temos de injetar à contra-revolução todos os dias uma dose de libertação através de leitura".

Libertação?? Bem... Viva a libertação bolivariana trazida pela leitura obrigatória dos discursos chavistas!!

E na Argentina...



Trata-se do programa "Gran Cuñado", que está dando o que falar no outro lado da fronteira.

É uma versão caricata do Big Brother (Grande Irmão), na qual sósias de políticos do país ficam presos numa casa... brigando, cometendo trapalhadas e fazendo rir o público, que já não sabe onde termina a realidade e começa a ficção nesta grande tragicomédia política latinoamericana. Deixo aqui o vídeo da entrada de "Cristina Kirchner" na casa do "Gran Cuñado". Aproveite!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

vergatório: o celular fálico de Chávez

A revolução bolivariana de Chávez fez uma notável contribuição à humanidade: o vergatório. Trata-se de um telefone celular de baixo custo, vendido por US$ 15. Mas não é pelo seu preço que o lançamento mais se destaca, mas sim pelo nome fálico. Vergatório vem de verga, que em espanhol é justamente o que você deve estar pensando... digamos que seria o membro masculino preparado ao que por excelência se destina.

Os aparelhos são produzidos na China, mas remontados numa fábrica venezuelana da recém-constituída estatal de telecomunicações Vetelca. Chávez lançou o produto, como não poderia deixar de ser, no seu programa de televisão. "O seu vergatório já chegou?", perguntou o presidente, com jeito de garoto-propaganda. Se ele não chegar, bem... se ele não chegar bem poderia se tratar de uma conspiração americana... ao menos no jeito bolivariano de encarar as coisas.

domingo, 22 de março de 2009

Chavez teria tentado derrubar Raúl Castro

Pelo menos é o que diz o ex-chanceler mexicano, Jorge Castañeda. Biógrafo de Ernesto Che Guevara, o respeitado intelectual disse ao diário Perfil da Argentina que a demissão de dois altos funcionários do governo cubano, há um mês, os então ministros Felipe Pérez Roque e Carlos Lage, se deu porque ambos estariam tramando um golpe contra Raúl Castro, o atual presidente cubano, com a ajuda de... Hugo Chávez da Venezuela. Conhecidos por serem "comunistas linha-dura", Roque e Lage discordariam da política de abertura e distenção de Raúl, irmão e herdeiro político de Fidel Castro.


"Hugo Chávez se opone a la relación de Raúl Castro con Barack Obama porque si se produce ese acercamiento, se le vienen abajo todas sus consignas y retóricas antiimperialistas. Por eso es que sostengo que el presidente de Venezuela estuvo involucrado en una conspiración contra el gobierno de Cuba", disse Castañeda ao Perfil.

Se as declarações de Castañeda não forem mais uma das inúmeras teorias da conspiração que alardeiam nossos criativos hermanos hispánicos, Chávez estará em maus lençóis. Tanto porque Cuba ocupa um espaço essencial na sua retórica anti-imperialista, que ganha adeptos pelo continente. Certo apenas é que a demissão de Roque, ex-chanceler da ilha, e de Lage, ex-chefe de gabinete, despertou a curiosidade dos analistas políticos que não encontravam respostas para a saída dos dois ministros. Ambos eram frequentemente apontados como sucessores de Raúl Castro... A esperar pela cenas do próximo capítulo.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

amor e ódio na Colômbia

Prestes a organizar uma grande manifestação contra as FARC, marcada para meados de fevereiro, a Colômbia não parece estar unida em torno do tema do terrorismo. Tanto que a senadora Piedad Córdoba, que ajudou a mediar a libertação das reféns Clara Rojas e Consuelo Gonzáles, quase foi agredida hoje em um vôo de Bogotá a Caracas. A senadora, que apareceu de turbante e espalhafatosas roupas vermelhas durante a libertação, ganhou a atenção da mídia internacional. Apesar da fama, ela está longe de ser unanimidade entre os colombianos.

Em tempos de tensão diplomática entre Colômbia e Venezuela, Piedad é quase uma embaixadora de Hugo Chávez em Bogotá. Apesar das negociações do presidente venezuelano com a guerrilha, os colombianos não vêem com bons olhos o pseudo-democrata bolivariano, que já chamou o presidente Álvaro Uribe, da Colômbia, de mentiroso e mafioso. Embora os números não sejam a melhor maneira de medir o amor e o ódio, é reveladora a pesquisa publicada hoje pelo instituto Gallup - 81% dos colombianos apóiam a gestão de Uribe, o melhor percentual de todo o seu governo.
 
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