sábado, 31 de janeiro de 2009
Calvin Klein lança nova campanha publicitária
A nova campanha da Calvin Klein, assinada pelo publicitário americano Steven Meisel, já incomodou os conservadores de plantão. O vídeo sofreu embargo no YouTube.
Para passar bem o fim de semana, eis o vídeo...
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
'habemus patriarca' na Igreja russa, o antigo espião Kirill
O novo patriarca (foto) serviu à KGB, o antigo serviço secreto soviético, sob o codinome Mikhailov, como reportou o jornal londrino The Times. Kirill é conhecido por seu nacionalismo e, ironicamente, pela abertura de diálogo com o ocidente, mais especificamente com o Vaticano, onde esteve no ano passado.
Kirill não era o preferido do Kremlin, que mantem uma estreita relação com a hierarquia ortodoxa desde a desintegração soviética. O premiê e líder de facto Vladimir Putin, também ex-agente da KGB, e o presidente Dmitry Medvedev costumam frequentar as festas religiosas. Situação muito diferente da vivida nas décadas anteriores, quando o ateismo era quase imposto pelo governo comunista.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
ex-espiões russos são candidatos a papa da Igreja Ortodoxa
O último patriarca, Aleksey II (na foto com Putin), morreu em dezembro do ano passado. Segundo reportagem do diário londrino The Times, três ex-espiões participam da eleição:
(1) Kirill, bispo de Smolensk e Kaliningrad, 62, codinome Mikhailov, foi chefe do departamento de assuntos estrangeiros da Igreja Ortodoxa e é uma das vozes mais estridentes do nacionalismo russo
(2) Clemente, bispo de de Kaluga e Borovsk, 59, codinome Topaz, atuou nos EUA e Canadá e já foi chamado de "o homem das sombras do sistema"
(3) Filaret, bispo de Minsk e Slutsk, 73, codinome Ostrovskii, é próximo do ditador da Bielorússia, Alexander Lukashenko
O último patriarca, Aleksey II, também era envolto de polêmica. Ele também teria servido a KGB sob o codinome Drozdov.
A notícia chega uma semana depois de outro ex-agente, Alexander Lebedev, 49, comprar o Evening Standard, o principal jornal vespertino de Londres.
O negócio é ser ex-agente da KGB!
governo da Islândia é o primeiro a derreter com a crise
"Há um perigo real, cidadãos, de que a economia da Islândia, no pior caso, pode ir para o ralo junto com os bancos, e o resultado pode ser uma falência nacional". Ontem foi o dia Haarde ir para o ralo e o governo da Islândia ser o primeiro a derreter com a crise.
No dia do pronunciamento, a outrora caríssima coroa islandesa (que fazia os compatriotas de Björk se sentirem ricos em qualquer parte do mundo) viu 25% do seu valor evaporar. A dívida dos bancos islandeses era imensa e equivalia a 9% do PIB da ilha gelada do Atlântico Norte.
Veja: "Quase 'falida', Islândia é espelho da crise" (MM)
Mas a realidade veio à tona. A bolha da Islândia estourou e o país de 320 mil habitantes e melhor IDH do mundo foi até parar na lista de "terroristas" do Reino Unido (que inclui a Al Qaeda). Tudo porque os bancos islandeses deram um calote em 300 mil investidores britânicos.
O país teve de acorrer ao FMI e, desde então, vive uma situação surreal, de quase falência. Os protestos, inéditos, passaram a fazer parte do cotidiano da antes pacata Islândia. A temperatura subiu na ilha. O governo derreteu.
Para entender melhor a urucubaca islandesa, recomendo o texto antológico "A grande ilusão", de João Moreira Salles, na edição de janeiro, da Piaui.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
FHC quer mudar Constituição para impor 'pax tucana'
Que o PSDB é um partido de caciques travestidos de tucanos, não há novidade. Estarrecedora é a proposta de FHC, narrada a seguir (sim, ainda é possível se estarrecer com a tragicômica política nacional):
"O principal defensor de Serra é FHC, que gosta de falar que "política tem fila". Ele tem dito reservadamente que Aécio é jovem e que precisaria entender que é a vez de Serra. (...) FHC aconselhou Serra a fazer um compromisso com Aécio para acabar com a reeleição, caso o paulista se eleja em 2010. Segundo o ex-presidente, deveriam ser dadas as garantias a Aécio de que ele será o próximo postulante do PSDB à Presidência".
Então se muda a Constituição apenas para dar a vez a Aécio??? FHC já impôs a emenda da reeleição em benefício próprio e agora que acabar com o dispositivo por conveniência tucana. Tsc tsc tsc... Não é mais fácil Serra e Aécio fazerem um acordo de cavalheiros (ou de caciques, com dança da chuva e tudo) e acertarem a ordem da fila???
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
na Casa Branca, o site é novo, mas a política para a América Latina continua velha
De visual novo, com mais recursos e direito a blog, o site inova até no texto biográfico de seus novos ocupantes. Veja a descrição da primeira-dama, Michelle Obama:
"Quando as pessoas pedem a Michelle Obama que descreva a si mesma, ela não hesita. Primeiro e antes de tudo, ela é mãe de Malia e Sasha. Mas, antes de ser mãe - ou esposa, advogada ou servidora pública - ela é filha de Fraser e Marian Robinson".
Mas se o site é inovador, a América Latina continua a ocupar o velho e quase inexistente lugar na agenda externa norte-americana. Na página dedicada às relações exteriores, todos os continentes são citados, com algumas questões devidamente detalhadas. Exceto dois deles: a Europa e a América Latina. O primeiro, porque é um parceiro histórico e estratégico. Não há no que se mexer. Já a pobre América Latina, pelo visto, continua a ser vista como mero quintal norte-americano. Nada muda também?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
yes, he did
(instalação com reprodução da obra do artista Shepard Fairey, que ficou famoso ao retratar o então candidato à presidência americana)
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
virgem Maria!
(foto Rodrigo Nunes/Reuters)
domingo, 18 de janeiro de 2009
Inspirador de Madoff, Charles Ponzi morreu pobre no Brasil há 60 anos
No dia 18 de janeiro de 1949, o Hospital São Francisco, no centro do Rio de Janeiro, registrava a morte do italiano Charles Ponzi. Cego, vítima de um infarto, ele não tinha família no Brasil. Internado na ala dos indigentes, era o mesmo homem que, três décadas antes, tinha uma vida luxuosa e que quase comprou um banco nos Estados Unidos. Até sua rede de fraude, imortalizada como "Esquema Ponzi", cair por terra.
O homem que inspirou o investidor Bernard Madoff (acusado de fraudes de até US$ 50 bilhões) começou seu negócio na década de 1910, alguns anos depois de emigrar para os EUA.
Na ocasião, descobriu que os selos de retorno postal vendidos no país eram muito mais caros que os comprados na Europa. Passou, então, a comprar e a revender selos do correio internacional e conseguir lucros elevados. Para expandir seu negócio, passou a captar dinheiro com outros imigrantes em troca de alta rentabilidade. Até o negócio desmoronar, e Ponzi acabar parando no Brasil.
Quase um século depois, Madoff também prometia altos rendimentos aos seus investidores. Em vez dos selos de Ponzi, o ex-presidente da Nasdaq dizia aplicar em fundos igualmente fabulosos. Entre seus clientes, estavam, principalmente, membros e instituições da comunidade judaica, que, igualmente aos imigrantes italianos do início do século, confiaram o seu dinheiro a um dos membros de sua comunidade.
Assim como Madoff, Ponzi vivia uma vida de luxo em Boston, após enriquecer. Sua fama cresceu, ele contratou agentes e montou um pequeno império.
"Ele administrava milhões de dólares em investimentos, que só faziam crescer, com as pessoas hipotecando as próprias casas", diz o jornalista americano Mitchell Zuckoff, autor de "Ponzi's Scheme: True Story of a Financial Legend" ("Esquema Ponzi: A Verdadeira História de uma Lenda Financeira", em tradução livre). Cerca de 17 mil investidores deixaram seu dinheiro nas mãos de Ponzi.
A rentabilidade fenomenal começou a levantar suspeitas e o jornal "The Boston Post" passou a investigá-lo, descobrindo que, para sustentar o negócio, Ponzi teria de comercializar 160 milhões de selos de retorno postal. Mas apenas 27 mil selos circulavam no país.
A notícia fez uma multidão de investidores reclamar seu dinheiro, em 1920. Ponzi se fez de vítima, pagou a alguns e convenceu a maioria a manter as aplicações. Contratou até um relações-públicas, James McMasters, para gerir o escândalo. Conseguiu segurar a situação por mais alguns meses, até McMasters vender os detalhes da negociata ao jornal.
Ponzi acabou preso e, em 1934, foi deportado à Itália. Em 1941, desembarcou no Brasil, como funcionário da antiga companhia de aviação Ala Littoria. Por razões desconhecidas, deixou a empresa e passou a viver no subúrbio de Engenho Novo, na zona norte do Rio, de onde mantinha uma intensa e apaixonada correspondência com Rose, sua ex-mulher, que ficara nos EUA. Eles não tiveram filhos, eram divorciados.
"A impressão que tenho de suas cartas é que ele estava feliz no Brasil, mas queria voltar para Rose e para os Estados Unidos, não para a Itália", afirma Zuckoff. "Ele tentou a sorte com alguns negócios. Numa carta, ele pergunta a Rose qual tipo de batom ela usava. Ele queria vender batons no Brasil. Ele estava sempre tentando fazer dinheiro de alguma forma.
"Nos últimos anos, doente e cego, Ponzi nem conseguia escrever. "As cartas eram escritas por um vizinho" chamado Antonio, segundo Zuckoff. Foi ele quem avisou Rose da morte de Ponzi, aos 66 anos, num dia quente de verão de 1949.
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Para fugir, simulou a morte e tentou suicídio, mas foi pego pela polícia
No último domingo, uma torre de controle do Estado do Alabama recebeu um chamado de socorro. Uma ventania teria pego de surpresa o avião pilotado pelo consultor financeiro Marcus Schrenker, acusado de fraudes milionárias nos Estados Unidos. Minutos depois, um jato militar localizou a aeronave, que estranhamente voava sozinha, com a porta aberta. O piloto sumira.
Em seguida, o aparelho se espatifou no chão da Flórida. O paradeiro do condutor tornou-se um mistério, até Schrenker ser encontrado na noite de terça-feira, de pulsos cortados, numa aparente tentativa de suicídio.
Schrenker teve frustrada suas duas tentativas de sair de cena. Na primeira, atolado em problemas, o consultor teria feito um plano audacioso: simular a própria morte, deixando o avião no piloto automático enquanto saltava de paraquedas. Schrenker esperava que o avião caísse no mar do Golfo do México, onde ninguém reclamaria seu corpo. Mas o aparelho se espatifou antes, por falta de combustível.
Em terra firme, no Alabama, Schrenker teria fugido com uma moto, estrategicamente escondida no local em que previu que aterrissaria após seu salto. Seguiu para um hotel, onde ficou provavelmente sabendo do fracasso do primeiro plano. Tentou, então, se suicidar, ao que tudo indica. Mas foi achado semiconsciente, com o pulso cortado sangrando. Segundo os paramédicos, Schrenker balbuciava a palavra "morte". Mas ele continua vivo, e deve seguir para acadeia, avisou a polícia.
Negociata - Schrenker, 38, ex-piloto,era conhecido pela lábia. Falante, gostava de ternos bem cortados. Profissional do ramo de seguros, o consultor do Estado de Indiana coleciona fraudes e processos judiciais. Na última sexta-feira, um juiz de Maryland determinou que sua companhia, a Heritage Wealth Management, pagasse US$ 533mil num processo perdido. Um ex-colega o acusa de roubar US$ 2 milhões.
Mas a crise fez Schrenker se ver encurralado nos próprios negócios, com clientes furiosos reclamando os investimentos. Sua última vítima teria sido o padrasto. Schrenker tentou, então, a última cartada. Mas tudo parecia conspirar contra ele, inclusive a sorte e a esposa: Michelle Schrenker entrou com um pedido de divórcio, no dia 30 de dezembro.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Fidel Castro morto?
Fidel não apareceu, nem em foto protocolar, durante a visita do presidente equatoriano Rafael Correa à Cuba, semana passada, assim como não foi visto na visita do panamenho Martín Torrijos e da chilena Michele Bachelet. El Comandante já não mais escreve sua coluna no jornal Granma. Especula-se que o líder possa estar em estado terminal, ou até morto, mas o regime cubano estaria postergando o aviso para depois da posse de Barack Obama, nos EUA. O recente cortejo de líderes estrangeiros à ilha também seria uma forma de reafirmar a autoridade de Raúl Castro, o irmão e herdeiro político de Fidel.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Madoff: roubou até a irmã
Sondra teria, no entanto, recebido um dos pacotes com jóias e relógios valiosos (um deles Cartier, outro Tiffany, cravejado de diamantes) despachados por Madoff pelo correio, na semana passada. O investidor está em prisão domiciliar no seu luxuoso apartamento de US$ 7 milhões, no Upper East Side, em Manhattan, sem os relógios, mas com um rastreador eletrônico em forma de bracelete.
O investidor é acusado por fraudes que podem chegar a US$ 50 bilhões, por meio de um rede de corrupção conhecida como esquema Ponzi. Entre as vítimas estão bancos europeus e investidores particulares como o cineasta espanhol Pedro Almodóvar. O golpe atingiu em cheio instituições e membros da comunidade judaica, que confiaram a Madoff (também judeu) seu rico dinheirinho...
domingo, 11 de janeiro de 2009
Cristina Kirchner desmaia, à beira de um ataque de nervos
A temperatura subiu muito em Buenos Aires nos últimos dias. A president(a) passou mal e, segundo o diário La Nación, foi cogitada sua internação. Cristina inclusive adiou uma viagem à Cuba e à Venezuela. Ao que tudo indica, trata-se de uma forte crise de estresse.
Cristina define-se ela própria como "pinguina", uma referência à província patagônica de Santa Cruz, onde fez sua carreira política (embora tenha nascido na província de Buenos Aires). São comuns suas queijas ao "calor agobiante" da Capital Federal. Também o recanto preferido da president(a) é sua casa em El Calafate, no gelado sul do país.
Além dos calores da estação, aos calores da president(a), nos seus 50 e poucos anos, somou-se mais um round da crise agrícola, que por três meses paralisou a Argentina ano passado. Os produtores já começaram a fechar novamente as estradas do país. Cristina também tem de lidar com a briga dos manifestantes da província de Entre Rios, que há quase dois anos mantem ilegalmente fechada a fronteira com o Uruguai, desde o conflito sobre a papeleira Botnia. Além disso, 2009 é ano de eleições legislativas na Argentina, e Cristina deve sofrer uma derrota achapante. Isso só para falar dos problemas domésticos.
A crise econômica já afeta uma fragilizada Argentina, que ainda não se recobrou da quase falência de 2001. O país sofre de carência institucional, maquila seus índices econômicos e sociais e tem uma sociedade (como já de costume histórico) dividida, agora em torno do polêmico casal presidencial Kirchner. Aliás, diz-se por lá, o principal problema da president(a) é seu marido, o ex-presidente Néstor, que parece ser o lider de facto e a grande sombra de seu governo. O noticiário político é de um dramalhão típico de novela mexicana, cheio de peleas e conspirações. Néstor está sendo processado por formação de quadrilha, isso só para citar um dos capítulos da crônica argentina.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
indústria pornô pede ajuda nos EUA
Larry Flint e suas "sobrinhas"
"As pessoas estão muito deprimidas para se manter sexualmente ativas", justifica o comunicado, que argumenta que a crise financeira e, mais especificamente, a crise na indústria pornô , "é algo muito negativo para a saúde do país". "As pessoas estão deprimidas e o Congresso deveria rejuvenescer o apetite sexual", conclui o documento.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
filha de Benazir Buttho faz rap para mãe
"Minha mãe foi morta. Eu nem entendo. Valia à pena ter morrido por isso?" , pergunta a menina. O clipe foi exibido pela TV estatal, controlada por seu pai, o atual presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
crise faz bilionário alemão se matar
Merckle era rico desde o berço. Advogado, nunca exerceu a profissão. Entre suas paixões estava o esqui e o mercado financeiro. Gostava de investir. Mas, no último outubro, foi vítima de sua própria especulação, surpreendido com a brusca desvalorização das ações da Volkswagen. Segundo a imprensa alemã, Merckle perdeu cerca de € 1 bilhão em investimentos com ações da montadora.
O baque foi sentido também nas suas empresas, prejudicando a saúde financeira da HeidelbergCement, a quarta maior produtora de cimento na Alemanha. Merckle se viu na iminência de vender sua parte na empresa, bem como na farmacêutica Ratiopharm, também fundada por sua família. Ele era ainda proprietário da Phoenix Pharmahandel e da montadora de máquinas Kässbohrer. O conglomerado familiar fatura anualmente € 30 bilhões e emprega 100 mil pessoas, mas se especula que as dívidas seriam de € 16 bilhões.
"A situação desperadora das suas companhias, causada pela crise financeira, as incertezas das últimas semanas e sua impotência para agir quebraram o apaixonado empreender e tiraram a sua vida", disse a família, num comunicado.
Merckle não é a primeira vítima fatal da crise financeira. Há poucos dias, o francês Thierry de la Villehuchet se esfaqueou no seu escritório em Nova York, depois de receber um calote de US$ 1,4 bilhão do investidor fraudulento Bernard Madoff. As mortes lembram os lendários suicídios cometidos no lastro do Crash de 1929, quando vários investidores teriam se atirado pelas janelas de edifícios de Nova York e de Londres.
Casado e pai de quatro filhos, Merckle deixou uma carta, pedindo desculpas pelo suicídio. Advogado de formação, luterano, considerado discreto e um investidor prudente, o empresário viu sua tragédia financeira circular pela imprensa alemã. Merckle poderia ser um dos destinatários do pacote de socorro ao empresariado, do governo regional de Baden-Württemberg. Dias atrás, a manchete do jornal local "Suedkurier" referia-se a Merckle como "o bilionário de bolsos vazios".
Na segunda-feira, ao meio dia, o dono da fortuna de US$ 9,2 bilhões, saiu de casa. Preferiu não voltar.
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
o tempo dos imigrantes
Os imigrantes africanos, que costumam frequentar as crônicas policiais e humanitárias na Espanha, ficaram pop. Doze deles foram clicados, nus, pelo fotógrafo Adolfo López, para levantar fundos a uma associação de apoio aos trabalhadores sin papeles. Veja reportagem do El Pais.
domingo, 4 de janeiro de 2009
Japão multicultural?
Embora o tema seja espinhoso (que o diga a Europa), foram os imigrantes que fizeram bombar a economia britânica e espanhola nos anos 90. No Japão, além dos problemas demográficos, assusta a desaceleração da economia, reflexo da atual crise. Só em novembro a produção industrial retraiu 8,1%, ante outubro.
A reportagem é da revista The Economist, que diz ter o Japão um dos menores contingentes de imigrantes entre os países desenvolvidos. Diz também que por lá, estrangeiro e deliquente costumam ser sinônimos para o japonês médio. O texto cita os dekasseguis brasileiros e fala da dificuldade de adaptação numa cultura extremamente fechada.
Vale lembrar que o país só arrancou econômica e políticamente no fim do século 19 (na Era Meiji) quando rompeu o isolamento em que se encontrava há seculos. O Japão chegou então a figurar entre os protagonistas do imperialismo no início do século 20 e (após a derrota na 2. Guerra) tornou-se um grande exportador de tecnologia e cultura (mangás, moda, design...).
Agora, além de fazer negócios com o mundo, os japoneses terão pela frente o desafio de conviver com a gente do mundo... Multiculturalismo? No, it´s the economy, stupid!