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quinta-feira, 4 de junho de 2009

vice-prefeita de Buenos Aires faz reality show durante campanha

Gabriela Michetti, vice-prefeita de Buenos Aires, está filmando seu dia a dia na campanha eleitoral para o Congresso argentino e postando os vídeos em seu blog e no Youtube.

Michetti ganhou notoriedade política ao compor a chapa, há dois anos, com o conservador e boa-pinta Maurício Macri, que antes era cartola do Boca Junior. A vice-prefeita é deficiente e se locomove numa cadeira de rodas.

Além de burocráticos encontros com eleitores, discussões sobre a questão da acessibilidade nas cidades, Michetti ainda arruma tempo para falar sobre seu cabelo. Veja o vídeo onde ela explica porque mantê-los presos durante a campanha.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

porteños se acham os mais cultos da região

“65% dos portenhos consideram ter um alto nível cultural e 63% creem que os habitantes da cidade (de Buenos Aires) são mais cultos e têm um nível de cultura superior ao resto dos latino-americanos", conclui uma pesquisa do Centro de Estudios Observatorio Porteño, da Argentina, publicado no diário Perfil.


A gente já sabia (apesar da pretensa mediocridade cultural de cada dia)...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

el gran cuñado en la Argentina de los Kirchner y el gran hermano en la Venezuela de Chávez

Comecemos por Chávez:

O último grande plano do presidente venezuelano é tornar obrigatória a leitura de Marx e Che Guevara nas escolas do país. Trata-se do "Plano Revolucionário de Leitura", que ainda inclui os livros "El socialismo venezolano y el partido que lo impulsará", escrito pelo atual ministro da economia Alí Rodríguez, e "Ideas cristianas y otros aportes al debate socialista", com fragmentos de discursos de Chávez. Aos jornalistas, o líder bolivariano defendeu assim o seu plano de leitura: "Temos de injetar à contra-revolução todos os dias uma dose de libertação através de leitura".

Libertação?? Bem... Viva a libertação bolivariana trazida pela leitura obrigatória dos discursos chavistas!!

E na Argentina...



Trata-se do programa "Gran Cuñado", que está dando o que falar no outro lado da fronteira.

É uma versão caricata do Big Brother (Grande Irmão), na qual sósias de políticos do país ficam presos numa casa... brigando, cometendo trapalhadas e fazendo rir o público, que já não sabe onde termina a realidade e começa a ficção nesta grande tragicomédia política latinoamericana. Deixo aqui o vídeo da entrada de "Cristina Kirchner" na casa do "Gran Cuñado". Aproveite!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Kirchner ressuscita Evita nas eleições

A dama da foto ao lado (do blog La cena está servida) é Evita, mas apenas nos palcos dos musicais da Avenida Corrientes, em Buenos Aires. Só que Kirchner, o Néstor, esperto que só ele e em tempos de eleições bicudas, resolveu ressuscitar o grande mito argentino. Uma de suas principais candidatas às eleições legilativas de junho (quase um plebiscito sobre o governo K de sua esposa, Cristina) é Nacha Guevara, a vedete que vive Evita. É mais ou menos como eleger o Frank Aguiar aqui no Brasil... só que os argentinos, finos que só eles, precisam de mais confete...

segunda-feira, 27 de abril de 2009

na Argentina, até "a soja é peronista"

"
Para Eduardo Buzzi una cuestión está clara: Juan Domingo Perón fue el primer dirigente argentino en observar las virtudes económicas de la soja. "La soja es peronista. Yo se lo dije a Cristina (Fernández)", afirmó el presidente de Federación Agraria (FAA), quien habló de todo, de cara a las elecciones legislativas del 28 de junio próximo", diz o Perfil.

Eduardo Buzzi, presidente da Federación Agrária Argentina, é o aquiinimigo da presidentA peronista Cristina Kirchner. Ele lidera o "campo", que há um ano faz greves e enfrenta o governo dos Kirchner.

Conclusão: na Argentina, até as pedras são peronistas.

sábado, 18 de abril de 2009

Cristina Kirchner: 3 looks na abertura da cúpula

A Argentina já não tem o protagonismo diplomático de antigamente. Já se foi o tempo em que Buenos Aires se fazia ouvir, em alto e bom tom, nas reuniões internacionais. Mas os olhos dos presidentes reunidos em Trinidade e Tobago, na Cúpulas das Américas (Lula e Obama incluídos), se voltam, sim, à Cristina Kirchner. A presidentA argentina é de longe a mais elegante... só no primeiro dia da cúpula, a presidentA desfilou com três looks, muito diferentes dos terninhos burocráticos da chilena Michele Bachelet e da secretária de Estado americana, Hilary Clinton.

A presidentA entra na sala principal da cúpula. A camisa com xadrez escocês tem estampa próxima ao do sapato e muito diferente da saia de seda. Haja ousadia!!

Cristina faz a revista da tropa, com um modelito clássico e discreto

A presidentA viajou vestindo uma bata da Burberry.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Kirchner volta ao palco político na Argentina

Kirchner, o Néstor, ex-presidente e atual consorte argentino, volta à cena política do país. Ele vai encabeçar a lista de candidatos a deputado pela província de Buenos Aires, a maior e mais importante do país. Néstor pode ter saído de cena, mas desde que passou o poder em 2007 à sua esposa, Cristina, a presidentA, ele nunca ficou longe dos bastidores.

A jogada de Kirchner, o Néstor, pode lhe render um cheque mate, assim como lhe valer a cabeça. Afundada na crise (política, econômica e até dengosa), Cristina (sim, a crise é argentina, mas sobretudo é de Cristina) resolveu antecipar as eleições de outubro para junho, numa estratégia que cheira a politicagem de quinta. Decidiu porque os níveis de popularidade do casal Kirchner diminuem ao longo do tempo, apesar da alta carga de populismo...

Se Kirchner, natural de Santa Cruz, na Patagônia, conseguir boa votação (logo, eleger a tiracolo muitos deputados peronistas em Buenos Aires), dará sobrevida ao atribulado governo de sua esposa. Mas se tiver votação pífia (há o risco, embora pequeno), pode aprofundar ainda mais a crise de governabilidade de Cristina. Tanto que o ex-presidente Carlos Menem, senador vitalício, já advertiu que Cristina pode ter de renunciar se Kirchner, o Néstor, derrapar em Buenos Aires... O tiro pode sair pela culatra.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

morto, Alfonsín começa a remendar a Argentina

A Argentina é um país que não consegue construir sínteses. A história e a cultura do país vizinho é marcada pelo conflito e pela antítese (uma diferença elementar em relação ao Brasil). Vide a luta fratricida entre os empresários do campo e o governo de Cristina Kirchner, que se arrasta há mais de um ano. A prática política também é fortemente marcada por protestos populares. Tampouco a oposição consegue se entender e se articular.

Tudo é difuso e explosivo do outro lado da fronteira. Até o ex-presidente Raúl Alfonsín, morto aos 83 na semana passada, conseguir o que parecia improvável - reunir a classe política argentina em torno de seu esquife e aglutinar setores da oposição. Diferente do Brasil, onde conseguimos anteaver que o(a) próximo(a) ocupante do Palácio do Planalto virá do PT ou do PSDB e pouco irá mudar (porque as coisas se institucionalizaram), na Argentina não há nomes de peso que se contraponham ao governo, sempre com perigo do populismo à espreita. Um grande pampa sem cachorro.

Estaria, então, Alfonsín remendando a Argentina?

Em miúdos, antes de seguir: a Argentina possui tradicionalmente dois grandes partidos, (1) a centenária UCR (União Cívica Radical), de Raúl Alfonsín, um partido ligado a setores intelectuais e liberais de classe média, e (2) o PJ (Partido Justicialista), ou Peronista, fundado pelo ex-líder Domingo Perón, que instaurou um regime baseado no sindicalismo e no populismo, quase uma religião na Argentina, que se define como sendo "nem de direita, nem de esquerda", embora congregue de marxistas à Opus Dei.

Desde o anti-governo de Fernando de la Rua (UCR), que desaguou na "crise de 2001", quando o país praticamente faliu, a Argentina se vê sob o regime cada vez mais centralizador dos Kirchner (Néstor e agora Cristina), um casal provinciano da Patagônia que chegou à Casa Rosada simplesmente porque ninguém queria descascar o grande abacaxi deixado pela crise.

A "crise de 2001" não implodiu apenas com a ordem social do país, mas também despedaçou instituições e desagregou a oposição. O nome mais estridente, desde sempre, tem sido o de Elisa Carrió (foto), ex-UCR e líder de um novo partido, o ARI (Alternativa Republicana Igualitária), de esquerda. E a grande estrela emergente é o vice-presidente Júlio Cobos (foto acima), ex-UCR que foi para a seara kirchnerista, até romper com a presidentA Cristina ao se posicionar ao lado do "campo", votando contra o governo em relação a lei fiscal que desatou o conflito agrícola. Há ainda o prefeito conservador de Buenos Aires, Mauricio Macri, ex-cartola do Boca Junior e fundador do partido CPC (Compromiso para el Cambio).

Alfonsín, que reuniu um país despedaçado pela ditadura ao reconduzir a Argentina à democracia, em 1983, era um homem conhecido como conciliador, tipo raro na política estridente do país vizinho. Agora, com sua morte, a oposição argentina parece finalmente começar a tomar forma, com uma possível aliança de Elisa Carrió e Julio Cobos, com adesão de outros setores "radicais" dissidentes. É o que já se chama de "pan-radicalismo".

A dupla não deve atuar nas eleições legislativas desde ano (antecipadas para junho, por conveniência dos Kirchner, que com canetadas também diminuem os índices de inflação, medidas pelo Indec - o órgão oficial de estatística). Mas pode se apresentar para a corrida à Casa Rosada em 2011, acabando com hegemonia dos "pinguins", como são conhecidos os Kirchner na Argentina.

terça-feira, 31 de março de 2009

Morre Raúl Alfonsín, na Argentina

O ex-presidente da Argentina, Raúl Alfonsín, 82 anos, acaba de falecer no seu apartamento na Recoleta, em Buenos Aires. O homem que liderou a abertura democrática no país vizinho após uma feroz ditadura morreu de câncer, no dia em que aqui no Brasil temos os 45 anos do golpe militar.

Alfonsín era ultimamente a maior referência ética da política da Argentina, em tempos que o país carece de lideranças e padece, uma vez uma vez, do populismo.

Assim que assumiu o governo, em 1983, após a derrocada dos militares com a malograda Guerra das Malvinas, Alfonsín deixou o caminho aberto para o julgamento dos militares. Criou uma comissão, a Conadep, que documentou as violações aos direitos humanos, ocorridas durante a Guerra Suja na Argentina, quando desapareceram cerca de 30 mil pessoas, dando origem ao livro Nunca Más.

Alfonsín foi uma espécie de "Sarney" da Argentina, com a diferença de que por lá ele morreu reconhecido pelo comportamento ético e de estadista. O ex-presidente governo sob sérias turbulências políticas e até tentativas de golpes por regimentos militares isolados.

Junto com Sarney, deu o passo inicial para a criação do Mercosul, e da integração sulamericana. Seu governo foi também marcado pela instabilidade econômica e o lançamento de planos e de uma moeda, o Austral. Nos seus anos finais na Casa Rosada, teve de sair antes do tempo, a fim de evitar uma grave crise política no país. Foi sucedido por Carlos Meném, com quem fez um trato de governabilidade conhecido como Pacto de Olivos.

Opositor dos peronistas, Alfonsín voltou a ser a grande voz da UCR (União Cívica Radical) nos últimos anos, após a decorrada do governo de seu partidário, Fernando de La Rua, em 2001, no ápice da crise argentina.

Veja texto do diário La Nación e também o perfil de Alfonsín na Wikipedia (en español, já que o perfil em português está pobre).

sexta-feira, 27 de março de 2009

hackers atacam site dos Kirchner na Argentina

As coisas são mesmo rápidas na Argentina...

Com níveis pessimos de aprovação, que irão piorar nos próximos meses à medida que a crise (econômica, global, e política, local) se agrava, os Kirchner (Cristina, a presidentA, e Néstor, o Rasputin do governo) mandaram uma lei para o Congresso para adiantar as eleições legislativas de outubro para junho.

Hoje, logo após a aprovação da lei no Senado (que ocorreu ontem), as ruas de Buenos Aires amanheceram com propaganda política do casal.

Hoje mesmo, em represália, um grupo de hackers entrou no site da Frente para la Victoria, a agremiação peronista que levou os Kirchner à Casa Rosada. O resultado logo se vê:

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

protesto de merda

Os produtores leiteiros da província argentina de Santafé fizeram, literalmente, um protesto de merda em frente a uma usina de laticínios local. Nos tambores, ao invés de leite, outro produto menos nobre das mimosas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Barack Perón Obama

"No se si Obama habrá leído a Perón, pero déjenme decirles que se le parece mucho" .

A comparação um tanto quanto inusitada partiu da president(a) peronista Cristina Kirchner, da Argentina, em um pronunciamento na Quinta de Olivos.

É difícil entender a histérica e histriônica cultura política da Argentina (até para nós brasileiros acostumados a uma cultura política para lá de heterodoxa, para ser eufêmico). Numa comparação um pouco tosca, é como se as discussões políticas no Brasil ainda fossem pautadas pelas ideias de Getúlio Vargas (com direito a mausoléu, múmia e peregrinação), cuja doutrina trabalhista é vista como uma filosofia (feita de uma pitada de catolicismo anti-clerical, socialismo sem comunismo, uma grande dose de personalismo e outra de autoritarismo), amparada num grande partido, o Justicialista (vulgo Peronista), uma espécie de grande PMDB, com todos os seus vícios. Achou suficiente? Não... no Brasil não há nada a Evita para avançar na comparação.

Obama, segundo Cristina, bem que poderia ser peronista....tsc tsc tsc

O mais hilário é que, na Argentina, a comparação soou como elogio. Houve palmas retubantes após o discurso da president(a).

(fotomontagem do diário Perfil)

domingo, 11 de janeiro de 2009

Cristina Kirchner desmaia, à beira de um ataque de nervos

Cristina Kirchner encontra-se em repouso. A president(a) argentina teve de adiar compromissos, depois de sofrer um desmaio nesta semana.

A temperatura subiu muito em Buenos Aires nos últimos dias. A president(a) passou mal e, segundo o diário La Nación, foi cogitada sua internação. Cristina inclusive adiou uma viagem à Cuba e à Venezuela. Ao que tudo indica, trata-se de uma forte crise de estresse.

Cristina define-se ela própria como "pinguina", uma referência à província patagônica de Santa Cruz, onde fez sua carreira política (embora tenha nascido na província de Buenos Aires). São comuns suas queijas ao "calor agobiante" da Capital Federal. Também o recanto preferido da president(a) é sua casa em El Calafate, no gelado sul do país.

Além dos calores da estação, aos calores da president(a), nos seus 50 e poucos anos, somou-se mais um round da crise agrícola, que por três meses paralisou a Argentina ano passado. Os produtores já começaram a fechar novamente as estradas do país. Cristina também tem de lidar com a briga dos manifestantes da província de Entre Rios, que há quase dois anos mantem ilegalmente fechada a fronteira com o Uruguai, desde o conflito sobre a papeleira Botnia. Além disso, 2009 é ano de eleições legislativas na Argentina, e Cristina deve sofrer uma derrota achapante. Isso só para falar dos problemas domésticos.

A crise econômica já afeta uma fragilizada Argentina, que ainda não se recobrou da quase falência de 2001. O país sofre de carência institucional, maquila seus índices econômicos e sociais e tem uma sociedade (como já de costume histórico) dividida, agora em torno do polêmico casal presidencial Kirchner. Aliás, diz-se por lá, o principal problema da president(a) é seu marido, o ex-presidente Néstor, que parece ser o lider de facto e a grande sombra de seu governo. O noticiário político é de um dramalhão típico de novela mexicana, cheio de peleas e conspirações. Néstor está sendo processado por formação de quadrilha, isso só para citar um dos capítulos da crônica argentina.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Cristina K. se estranha com Roma

Ainda não se pode chamar de briga, mas a presidenta (como exige ser chamada) Cristina Kirchner criou mais um embaraço internacional. É que a Santa Sé não deu, nem vai dar, o agrément ao embaixador argentino indicado pelo governo da Argentina para o Vaticano. O nome indicado, Alberto Iribarne, já foi vice-ministro do Interior, ministro da Justiça e ocupou outros cargos importantes no governo argentino. Apesar da experiência, o Vaticano não acha que a recomendação seja adequada porque... pasmem!... Alberto Iribarne é divorciado e vive com outra mulher. Tsc, tsc, tsc...
 
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