quinta-feira, 4 de junho de 2009
vice-prefeita de Buenos Aires faz reality show durante campanha
Michetti ganhou notoriedade política ao compor a chapa, há dois anos, com o conservador e boa-pinta Maurício Macri, que antes era cartola do Boca Junior. A vice-prefeita é deficiente e se locomove numa cadeira de rodas.
Além de burocráticos encontros com eleitores, discussões sobre a questão da acessibilidade nas cidades, Michetti ainda arruma tempo para falar sobre seu cabelo. Veja o vídeo onde ela explica porque mantê-los presos durante a campanha.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
porteños se acham os mais cultos da região
A gente já sabia (apesar da pretensa mediocridade cultural de cada dia)...

sexta-feira, 15 de maio de 2009
el gran cuñado en la Argentina de los Kirchner y el gran hermano en la Venezuela de Chávez
O último grande plano do presidente venezuelano é tornar obrigatória a leitura de Marx e Che Guevara nas escolas do país. Trata-se do "Plano Revolucionário de Leitura", que ainda inclui os livros "El socialismo venezolano y el partido que lo impulsará", escrito pelo atual ministro da economia Alí Rodríguez, e "Ideas cristianas y otros aportes al debate socialista", com fragmentos de discursos de Chávez. Aos jornalistas, o líder bolivariano defendeu assim o seu plano de leitura: "Temos de injetar à contra-revolução todos os dias uma dose de libertação através de leitura".
Libertação?? Bem... Viva a libertação bolivariana trazida pela leitura obrigatória dos discursos chavistas!!
E na Argentina...
Trata-se do programa "Gran Cuñado", que está dando o que falar no outro lado da fronteira.
É uma versão caricata do Big Brother (Grande Irmão), na qual sósias de políticos do país ficam presos numa casa... brigando, cometendo trapalhadas e fazendo rir o público, que já não sabe onde termina a realidade e começa a ficção nesta grande tragicomédia política latinoamericana. Deixo aqui o vídeo da entrada de "Cristina Kirchner" na casa do "Gran Cuñado". Aproveite!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Kirchner ressuscita Evita nas eleições

segunda-feira, 27 de abril de 2009
na Argentina, até "a soja é peronista"
Para Eduardo Buzzi una cuestión está clara: Juan Domingo Perón fue el primer dirigente argentino en observar las virtudes económicas de la soja. "La soja es peronista. Yo se lo dije a Cristina (Fernández)", afirmó el presidente de Federación Agraria (FAA), quien habló de todo, de cara a las elecciones legislativas del 28 de junio próximo", diz o Perfil.
Eduardo Buzzi, presidente da Federación Agrária Argentina, é o aquiinimigo da presidentA peronista Cristina Kirchner. Ele lidera o "campo", que há um ano faz greves e enfrenta o governo dos Kirchner.
Conclusão: na Argentina, até as pedras são peronistas.
sábado, 18 de abril de 2009
Cristina Kirchner: 3 looks na abertura da cúpula

Cristina faz a revista da tropa, com um modelito clássico e discreto A presidentA viajou vestindo uma bata da Burberry.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Kirchner volta ao palco político na Argentina

segunda-feira, 6 de abril de 2009
morto, Alfonsín começa a remendar a Argentina


terça-feira, 31 de março de 2009
Morre Raúl Alfonsín, na Argentina

Assim que assumiu o governo, em 1983, após a derrocada dos militares com a malograda Guerra das Malvinas, Alfonsín deixou o caminho aberto para o julgamento dos militares. Criou uma comissão, a Conadep, que documentou as violações aos direitos humanos, ocorridas durante a Guerra Suja na Argentina, quando desapareceram cerca de 30 mil pessoas, dando origem ao livro Nunca Más.
Alfonsín foi uma espécie de "Sarney" da Argentina, com a diferença de que por lá ele morreu reconhecido pelo comportamento ético e de estadista. O ex-presidente governo sob sérias turbulências políticas e até tentativas de golpes por regimentos militares isolados.
Junto com Sarney, deu o passo inicial para a criação do Mercosul, e da integração sulamericana. Seu governo foi também marcado pela instabilidade econômica e o lançamento de planos e de uma moeda, o Austral. Nos seus anos finais na Casa Rosada, teve de sair antes do tempo, a fim de evitar uma grave crise política no país. Foi sucedido por Carlos Meném, com quem fez um trato de governabilidade conhecido como Pacto de Olivos.
Opositor dos peronistas, Alfonsín voltou a ser a grande voz da UCR (União Cívica Radical) nos últimos anos, após a decorrada do governo de seu partidário, Fernando de La Rua, em 2001, no ápice da crise argentina.
Veja texto do diário La Nación e também o perfil de Alfonsín na Wikipedia (en español, já que o perfil em português está pobre).
sexta-feira, 27 de março de 2009
hackers atacam site dos Kirchner na Argentina
Com níveis pessimos de aprovação, que irão piorar nos próximos meses à medida que a crise (econômica, global, e política, local) se agrava, os Kirchner (Cristina, a presidentA, e Néstor, o Rasputin do governo) mandaram uma lei para o Congresso para adiantar as eleições legislativas de outubro para junho.
Hoje, logo após a aprovação da lei no Senado (que ocorreu ontem), as ruas de Buenos Aires amanheceram com propaganda política do casal.
Hoje mesmo, em represália, um grupo de hackers entrou no site da Frente para la Victoria, a agremiação peronista que levou os Kirchner à Casa Rosada. O resultado logo se vê:

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
protesto de merda

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Barack Perón Obama
A comparação um tanto quanto inusitada partiu da president(a) peronista Cristina Kirchner, da Argentina, em um pronunciamento na Quinta de Olivos.
É difícil entender a histérica e histriônica cultura política da Argentina (até para nós brasileiros acostumados a uma cultura política para lá de heterodoxa, para ser eufêmico). Numa comparação um pouco tosca, é como se as discussões políticas no Brasil ainda fossem pautadas pelas ideias de Getúlio Vargas (com direito a mausoléu, múmia e peregrinação), cuja doutrina trabalhista é vista como uma filosofia (feita de uma pitada de catolicismo anti-clerical, socialismo sem comunismo, uma grande dose de personalismo e outra de autoritarismo), amparada num grande partido, o Justicialista (vulgo Peronista), uma espécie de grande PMDB, com todos os seus vícios. Achou suficiente? Não... no Brasil não há nada a Evita para avançar na comparação.
Obama, segundo Cristina, bem que poderia ser peronista....tsc tsc tsc
O mais hilário é que, na Argentina, a comparação soou como elogio. Houve palmas retubantes após o discurso da president(a).
(fotomontagem do diário Perfil)
domingo, 11 de janeiro de 2009
Cristina Kirchner desmaia, à beira de um ataque de nervos

Cristina define-se ela própria como "pinguina", uma referência à província patagônica de Santa Cruz, onde fez sua carreira política (embora tenha nascido na província de Buenos Aires). São comuns suas queijas ao "calor agobiante" da Capital Federal. Também o recanto preferido da president(a) é sua casa em El Calafate, no gelado sul do país.
Além dos calores da estação, aos calores da president(a), nos seus 50 e poucos anos, somou-se mais um round da crise agrícola, que por três meses paralisou a Argentina ano passado. Os produtores já começaram a fechar novamente as estradas do país. Cristina também tem de lidar com a briga dos manifestantes da província de Entre Rios, que há quase dois anos mantem ilegalmente fechada a fronteira com o Uruguai, desde o conflito sobre a papeleira Botnia. Além disso, 2009 é ano de eleições legislativas na Argentina, e Cristina deve sofrer uma derrota achapante. Isso só para falar dos problemas domésticos.
A crise econômica já afeta uma fragilizada Argentina, que ainda não se recobrou da quase falência de 2001. O país sofre de carência institucional, maquila seus índices econômicos e sociais e tem uma sociedade (como já de costume histórico) dividida, agora em torno do polêmico casal presidencial Kirchner. Aliás, diz-se por lá, o principal problema da president(a) é seu marido, o ex-presidente Néstor, que parece ser o lider de facto e a grande sombra de seu governo. O noticiário político é de um dramalhão típico de novela mexicana, cheio de peleas e conspirações. Néstor está sendo processado por formação de quadrilha, isso só para citar um dos capítulos da crônica argentina.