A comparação um tanto quanto inusitada partiu da president(a) peronista Cristina Kirchner, da Argentina, em um pronunciamento na Quinta de Olivos.
É difícil entender a histérica e histriônica cultura política da Argentina (até para nós brasileiros acostumados a uma cultura política para lá de heterodoxa, para ser eufêmico). Numa comparação um pouco tosca, é como se as discussões políticas no Brasil ainda fossem pautadas pelas ideias de Getúlio Vargas (com direito a mausoléu, múmia e peregrinação), cuja doutrina trabalhista é vista como uma filosofia (feita de uma pitada de catolicismo anti-clerical, socialismo sem comunismo, uma grande dose de personalismo e outra de autoritarismo), amparada num grande partido, o Justicialista (vulgo Peronista), uma espécie de grande PMDB, com todos os seus vícios. Achou suficiente? Não... no Brasil não há nada a Evita para avançar na comparação.
Obama, segundo Cristina, bem que poderia ser peronista....tsc tsc tsc
O mais hilário é que, na Argentina, a comparação soou como elogio. Houve palmas retubantes após o discurso da president(a).
(fotomontagem do diário Perfil)
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