domingo, 7 de junho de 2009
Obama fala aos árabes e muçulmanos
sexta-feira, 17 de abril de 2009
a nova diplomacia de Obama para os latinos
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Barack Perón Obama
A comparação um tanto quanto inusitada partiu da president(a) peronista Cristina Kirchner, da Argentina, em um pronunciamento na Quinta de Olivos.
É difícil entender a histérica e histriônica cultura política da Argentina (até para nós brasileiros acostumados a uma cultura política para lá de heterodoxa, para ser eufêmico). Numa comparação um pouco tosca, é como se as discussões políticas no Brasil ainda fossem pautadas pelas ideias de Getúlio Vargas (com direito a mausoléu, múmia e peregrinação), cuja doutrina trabalhista é vista como uma filosofia (feita de uma pitada de catolicismo anti-clerical, socialismo sem comunismo, uma grande dose de personalismo e outra de autoritarismo), amparada num grande partido, o Justicialista (vulgo Peronista), uma espécie de grande PMDB, com todos os seus vícios. Achou suficiente? Não... no Brasil não há nada a Evita para avançar na comparação.
Obama, segundo Cristina, bem que poderia ser peronista....tsc tsc tsc
O mais hilário é que, na Argentina, a comparação soou como elogio. Houve palmas retubantes após o discurso da president(a).
(fotomontagem do diário Perfil)
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
na Casa Branca, o site é novo, mas a política para a América Latina continua velha
De visual novo, com mais recursos e direito a blog, o site inova até no texto biográfico de seus novos ocupantes. Veja a descrição da primeira-dama, Michelle Obama:
"Quando as pessoas pedem a Michelle Obama que descreva a si mesma, ela não hesita. Primeiro e antes de tudo, ela é mãe de Malia e Sasha. Mas, antes de ser mãe - ou esposa, advogada ou servidora pública - ela é filha de Fraser e Marian Robinson".

Mas se o site é inovador, a América Latina continua a ocupar o velho e quase inexistente lugar na agenda externa norte-americana. Na página dedicada às relações exteriores, todos os continentes são citados, com algumas questões devidamente detalhadas. Exceto dois deles: a Europa e a América Latina. O primeiro, porque é um parceiro histórico e estratégico. Não há no que se mexer. Já a pobre América Latina, pelo visto, continua a ser vista como mero quintal norte-americano. Nada muda também?
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
yes, he did

(instalação com reprodução da obra do artista Shepard Fairey, que ficou famoso ao retratar o então candidato à presidência americana)
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
a fé de Barack Obama
Obama se projeta como voz das massas, dos jovens, com idéias de cunho liberal para a América republicana e conservadora do crente George W. Bush - ao menos é assim na imprensa. Mas Obama também se esforça para ganhar a simpatia da temente população americana que vive nos confins do país. O pré-candidato democrata à Casa Branca tem uma origem incomum - é negro filho de um queniano, viveu na Ásia e tem parentes muçulmanos, o que é quase uma hecatombe para as mais "puristas" mentes da América. Daí o discurso de Jane F. Hoffman.
Esta semana, Obama fez um longo discurso em uma congregação batista na Carolina do Sul. Falou pouco, ou quase nada, de questões de campanha como a crise imobiliária americana ou a guerra no Iraque. No púlpito, portou-se como um pastor e fez uma analogia de sua campanha com "o cerco de Jericó", passagem que narra a união do povo judeu para retomar o seu templo, citada na Bíblia. Na abençoada terra dos tementes americanos, Deus é um eleitor imprescindível para todos os aspirantes à presidência. Mesmo a moderna e (agora) nova-iorquina Hillary Clinton não pode se dar ao luxo de dissimular a sua fé. No discurso em que agradeceu pela vitória em New Hampshire, ela se despede dizendo: "Deus abençoe a todos vocês". Amém.
Veja o vídeo "Barack Obama é cristão, não muçulmano", da pastora Jane F. Hoffman: