quarta-feira, 15 de abril de 2009

os casamentos cossanguíneos mataram a dinastia dos Asturias, na Espanha

O homem raquítico ao lado, pintado por Velazquez, é o rei Carlos 2, da Espanha. Ele morreu aos 39 anos, em 1700, sem herdeiros, acabando com a poderosa dinastia dos Asturias no país. Carlos 2 era doente, como boa parte de seus familiares. Era epilético e estéril. A razão de tanta desgraça, segundo um estudo publicado na Espanha, está nos genes. A sucessão de casamentos intrafamiliares (para manter a linhagem dinástica) fez com que o coeficiente de consanguinidade do rei fosse altísimo, similar ao de uma pessoa nascida de uma relação entre pai e filha ou irmão e irmã, segundo reportagem do El País.

Os pesquisadores da Universidad de Santiago de Compostela estudaram 16 gerações da família real e comprovoram que a alta taxa de mortalidade entre os Asturias (que já causava espanto na ocasião) é resultado dos casamentos consanguineos também. Segundo os relatos da época, Carlos 2 era tão debilitado que aos 30 anos já parecia um velho.

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