terça-feira, 7 de abril de 2009

é fashion ser judeu em Bahrein

Em pleno Golfo Pérsico, na costa da Árabia Saudida, de frente para o Irã, a pequena ilha de Bahrein é uma espécie de paraíso para os judeus. Hostilizada em toda a região, em razão dos conflitos em Israel, a comunidade judaica ganhou a simpatia do rei do Bahrein, Hamad bin Isa al-Khalifa, e postos importantes na burocracia do país. Numa atitude inédita, o monarca indicou uma mulher judia, Houda Ezra, para a embaixada do país nos Estados Unidos.

Mesmo com tanta simpatia, apenas 36 judeus vivem na ilha de 700 mil habitantes, segundo reportagem do The New York Times. Mas o rei não se faz de rogado. Ano passado, ele fez uma viagem a Londres para convencer judeus desterrados dos países árabes a irem viver no Bahrein. Sua majestade, que detém poder absoluto, também indicou empresários judeus à câmara alta do país.

Tamanha simpatia é vista com certo ceticismo por muita gente, judeus e árabes incluído. A atitude do rei é considerada uma estratégia de aproximação com Washington - a localização da ilha explica os interesses americanos. Política à parte, é fashion ser judeu em Bahrein.
(mapa do The New York Times)

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